terça-feira, 26 de outubro de 2010

Comer, Rezar e Amar

Neste final de semana assisti Comer, Rezar e Amar, e confesso que o filme me surpreendeu. Nunca me animei a ler o livro, apesar de sempre estar nas listas de mais lidos e vendidos, achei que era mais um daqueles livros de auto-ajuda, tipo O Segredo (eu vi o vídeo e achei uma lavagem cerebral tipo Igreja Universal) ou qualquer desses livros que as pessoas lêem achando que ali terá a solução pra tudo.

A ideia de sair por aí, por um tempo, pra não fazer outra coisa além de se conhecer e visitar lugares diferentes é um tanto quanto atraente. Imagina se dar ao luxo de ir pra Europa e ficar zanzando por lá sem rumo certo, só visitando lugares legais, quem sabe fazendo cursos interessantes... Claro que a saudade seria uma companheira inseparável, mas, afinal, pra isso existe o MSN!

Acho que agora vou roubar o livro da dinda (já que ela tá lendo ele há 1 ano) e ver se gosto tanto quanto do filme, e o projeto de uma viagem tipo a que a autora fez (não para os mesmos lugares, óbvio, não ia dar certo eu querer meditar), bom isso fica pra quando eu descobrir como tirar vários meses de férias e como fazer $ nascer na carteira.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Satisfação

"Pego o telefone, ligo a televisão, abro a geladeira, mas não tem satisfação." (Lulu Santos)
 Afinal, o que é satisfação? Quando devemos nos sentir satisfeitos?

São essas perguntas que tem tomado meu tempo ultimamente. Apesar de as dúvidas que essas perguntas geram já terem surgido na minha cabeça ano passado, agora elas voltam com mais força.
Ano passado passava por um período turbulento quando comecei a me questionar a respeito do meu trabalho. Eram mais de 2 anos sem férias, passagem de estagiária pra funcionária (com as mesmas funções), falha de comunicação, enfim, tudo estava acontecendo no mesmo tempo.Veio 2010, as férias, e as dúvidas foram embora...

Mas agora, quer dizer, já há algum tempo, venho me questionando se realmente estou satisfeita com os rumos da minha carreira. Mas dessa vez fui mais além. Penso em voltar às origens. Não, isso não quer dizer voltar pra Gramado! Falo em me direcionar à uma carreira de Engenheira Química, afinal, foi para me tornar Engenheira Química que investi horas e mais horas de estudo, perdi finais-de-semana, convivência com amigos e familiares.Também foi por essa profissão que me apaixonei aos 16 anos e vi que era isso que queria na primeira aula de Engenharia de Processos.
Aí me perguntam: mas tu não gosta do teu trabalho? Gosto, mas tem 2 coisas que hoje me incomodam nele: 1- estou há 3 anos fazendo as mesmas atividades e 2 - pra fazer o que faço não precisaria ter me matado fazendo Engenharia.


A minha dúvida maior hoje é se a minha atual estabilidade compra a minha satisfação. Porque já vi que satisfação não se acha ou compra em qualquer lugar...